Happy Hour is Asterisco Hour: março 2005

segunda-feira, março 28, 2005

Observações II

A fracção masculina da juventude de hoje em dia tem um objectivo: saltar às cuecas da fracção feminina. Menos a fracção homossexual. O seu objectivo é saltar com as cuecas da fracção feminina. Nesta sedução contemporânea só há uma certeza: a frase "senta-te no meu colinho e chama-me avô cantigas" não resulta.

domingo, março 27, 2005

Por falar em exploração infantil

No meu habitual e pachorrento zapping de domingo à tarde, deparei com futebol juvenil num canal público. Estar a ver miúdos de metro e meio a jogar à bola na tv é algo que não estamos habituados. Uma coisa é certa, o nível literário destes e dos jogadores profissionais deve ser o mesmo. Por coincidência, noutro canal generalista privado, andam a fazer publicidade aos "mini malucos do riso". As crianças estão a invadir os media. E assim até tenho medo de ver o que está a dar no sexy hot.

Crime Perfeito

Hoje houve dois momentos que marcaram este dia. O primeiro foi, sem dúvida, ver o CSI. Aquilo realmente tem muita ciência, mas eles também têm sorte como o caraças. Andam 100 metros e tropeçam no suspeito do crime. Adiante. O outro momento foi quando mudou a hora. Um gajo está calmamente num bar a beber a sua cerveja e, de repente, já está na hora de fechar o tasco. Nada como associar os dois momentos.
Assim, se eu fosse cometer um crime, tinha que ser perfeito. Portanto, aconteceria logo após a uma da manhã. E quando aquela loira, que apesar dos seus 40 anos até se lhe dava uma volta, aparecesse, e perguntasse: "o quê que fez entre a 1 e as 2 da manhã?" eu dizia, confiante, "absolutamente nada".

domingo, março 20, 2005

tasca mansao

a vizinha de cima comentou com alguem o seguinte:
"A casa daqueles rapazes parece uma tasca, cheira sempre a tabaco e vinho"

sábado, março 19, 2005

É triste.

Sim, há algo mais triste do que precisar de algo como um telemóvel para não esquecer certas e determinadas coisas. Por exemplo, escrever qualquer coisa e não saber interpretar. Com mnemónicas de duas palavras, bem pode alguém estar a morrer que uma pessoa nunca chega lá.